Código: 759
CDU: Filosofia da história. Teoria da história
Cutter: 930.1/C311q
Autor Principal: CARR, Edward Hallet
Editora: Paz e Terra., Edição: 9, Local de Publicação: RIO DE JANEIRO, Ano de Publicação: 1984
Ano do Material: 1984, Tipo de Material: Livro
Paginação: 189p.
Idioma: Português
Assuntos:
Filosofia da história
Teoria da historia
Resumo: Que é história ? Que é fato histórico ? Existem verdade históricas " objetivas " ? Mestre no oficio , Edward Hallet Carr responde a essas indagações com sutileza e sabedoria . Segundo Carr , o historiador não pode relatar um fato histórico exatamente como se passou . Seleciona de uma infinidade de eventos , tomados das mais diversas fontes , aqueles que , sob sua ótica , merecem ser historiados . Reconhece que alguns fatos históricos básicos são os mesmos para todos os historiadores . Por exemplo : a batalha de Waterloo se travou em um ano determinado . Por isso , para o historiador " a exatidão é um dever , não uma virtude " , como dizia Housman . Mas o fato histórico é matéria - prima para o historiador . Os fatos não falam por sì . São filtrados pela visão do historiador e por ele inseridos em um contexto . Os próprios documentos em que se baseia o trabalho do historiador são produto da mente dos que os elaboram , pensando que as coisas haviam acontecido tal como as relatam . Pode - se concluir , então , que não existe verdade histórica ? Existe , responde Carr . E mais , existe a filosofia da história , termo inventado por Voltaire que para Carr significa " ver o passado através dos olhos do presente e à luz dos seus problemas " . " Se o historiador não avalia , como pode saber o que é digno de registro ? " . A missão do historiador é " compreender o pensamento que está por trás " de um fato histórico . " A história é a recriação , na mente do historiador , do pensamento cuja história ele está estudando " , que , por sua vez , alicerça numa prova empirica . Resulta dai que , se o historiador recria o que se passa na mente dos que fizeram a história , o leitor tem que recriar o que está na mente do historiador . Adverte , contudo , E. H. Carr sobre o perigo de se conferir peso maior à interpretação que ao fato em si . O próprio uso de conceitos como democracia , autocracia , ditadura implica em julgamento de valor em que incorre o historiador e o cientista social segundo a posição ideológica que assume . Um e outro , embora não possam assumir uma atitude de neutralidade ou indiferença diante do seu objeto de estudo precisam armar - se do propósito de registrar e interpretar os fatos da história , nu esforço de compreender suas fontes no que têm de significativo e relevante . Ou nas palavras de Carr : " todo historiador militante ... está empenhado em ajustar seus fatos à sua interpretação e sua interpretação a seus fatos . " Nesta série de conferências proferidas pelo Prof. E. H. Carr na Universidade de Cambridge , em 1961 , ele desvenda o oficio de historiador que ele próprio exerce com dignidade , engenho e arte.
Referência Bibliográfica:
CARR, Edward Hallet.
Que é história?.
9
RIO DE JANEIRO:
Paz e Terra.,
1984,
189. p.
ISBN: 85-219-0171-2
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